JESUS
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José Maria ardia em febre havia três dias. Ao seu lado Adélia humedecia-lhe os lábios ressequidos e refrescava-lhe a testa escaldante. No auge do delírio José Maria dizia coisas sem nexo que em vão Adélia tentava perceber. Quando a febre baixava, abria os olhos para ver Adélia e tentar compreender o que dizia a sua criada com voz doce e meiga num leve murmúrio. Parecia falar com Deus: “ Perdoai-nos Senhor as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Ámen.” - Que é isso, perguntou José Maria. - Já está melhor? Oh que bom! - Que é que estavas para aí a dizer? - Era a oração do Senhor Jesus, a oração cura. - Não acredito em nada disso. Mas Adélia acreditava, quando era criança o pai havia-lhe falado de Jesus. Jesus era um pobre Judeu, carpinteiro, tão bom que amava todo o mundo, especialmente as criancinhas e os pecadores arrependidos. Dava de comer a un...