" Tuas vestes, teu modo de andar, teu sorriso, de quem os copiaste? A maneira de olhar, de tirar as luvas, de mover os lábios, viste-os num jornal ou numa revista de moda; o teu sorriso é o da actriz do filme de Domingo passado. Mas tu, onde estás tu? Repetes opiniões de outros. Pronuncias palavras ouvidas aqui e acolá. As tuas ideias foram "confeccionadas". Não te encontro quando te vejo. A pessoa que eu amo é a ti, tal qual és, com o teu valor e com as tuas ideias, com o teu coração e com a tua alma. Quando és autentico, quando permaneces tu mesmo. Eu te confiei talentos. Cinco, dois ou um, pouco importa. O principal é que os faças frutificar. Mas os TEUS, não os do teu vizinho, do manequim de moda ou do artista de cinema. Mas o teu corpo, a tua inteligência, os teus sentimentos, o teu amor próprio. Por mim. Quando fores novamente verdadeiro, autêntico com os outros e comigo, então eu te reencontrarei. "