AS GRUTAS

Quando o sol declina num belo pôr do sol, a seguir vem a escuridão e com ela ascendem-se os candeeiros em todas as ruas, praças, estradas e nas janelas de cada casa.

Todos necessitamos de luz no nosso caminho. Mas existe outra escuridão que não pode ser vencida com lâmpadas. Essas trevas não cobrem a terra, os jardins, as ruas, os montes. Essas trevas invadem o coração e a mente, com uma camada espessa de escuridão. 
Hoje vivemos apagados, tropeçamos frequentemente e algumas vezes chegamos a cair. A nossa lâmpada não tem luz, pelo que não nos é possível, saudar aqueles que se cruzam connosco, oferecer um sorriso ao rosto lindo, simples e meigo de uma criança, ou ajudar um idoso no seu sofrimento. 

As nossas cadeias internas são grutas escuras, intransponíveis, cheias de terror e medos onde nos fechamos na mais opressora e tirânica cadeia, onde não existem grades nem portas. Vivemos na noite escura debaixo de um sol brilhante e quente. 

Somos aqueles que vivemos ofendidos e ofendendo. 

Somos os que vibramos em energias baixas, os que precisamos de nos libertar do desamor, do mal, da sede de vingança, da raiva, da desconfiança, da mentira, do racismo e dos preconceitos.
Somos a cadeia de nós mesmos.

(Retirado do livro de Mary Sil)






PAZ DIVINA

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