O ALHO

O Alho é um grande desinfectante, microbicida, tonificante, vermífuga e antirreumático.
O alho cru dá vitalidade ao organismo e rejuvenesce os nossos órgãos, especialmente coração, pulmões, estômago, rins, fígado, pâncreas, cérebro e artérias. Desintoxica o intestino, é eficaz em feridas, e picadas de insectos.
Preferencialmente deve tomar-se o alho cru e não o farmacêutico e industrializado. Deve tomar-se em jejum, um ou dois dentes, com um copo de água. Pode também comer-se em salada ou acrescentar-se sempre aos nossos pratos em deliciosas receitas que aqui irei deixando para si.

Se está doente, abandone as carnes e faça um dieta à base de fruta e vegetais e não deixe de lhe acrescentar o alho.

Nunca tive a oportunidade de ouvir as histórias do meu avô que faleceu era eu bebé, mas contava-me a minha avó algumas das suas histórias e entre elas uma para me convencer a tomar alho diariamente. Contava o meu avô que na guerra via um colega comer cabeças de alhos inteiras, comia-as todos os dias. Comia os alhos crus com pão. Quando foi ferido e hospitalizado, pedia ao meu avô que lhe levasse às escondidas as cabeças de alhos. Clandestinamente o meu avô fazia-lhe chegar um embrulho delas todas as semanas. Quarenta e seis dias depois recebeu alta, enquanto todos os outros continuaram hospitalizados.
Contou-lhe mais tarde o amigo, que tomava o alho para o reumatismo. Que o alho não só destruía a formação de ácido úrico das articulações como também tratava dos vasos sanguíneos do coração. O pai era médico e tinha feito experiências com 73 casos de reumático que tratou, numa curta experiência de três meses, 51 deixaram de sentir qualquer manifestação, e os outros obtiveram grandes melhoras. Estes eram os mais velhos e os que se esqueciam de tomar o alho diariamente.

A minha avó tomou o alho até ao final dos seus dias. Morreu com 98 anos, com uma pele bonita quase sem rugas, apesar de algumas quedas nunca partiu um osso, e aos oitenta anos ainda enfiava a linha numa agulha. Nunca foi a um médico nem ao hospital e sempre a conheci, alta, elegante e bonita. Nunca vi um dos seus ossos deformarem-se.

PAZ DIVINA

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