CÓDIGOS A INVALIDAR


Desvincular-se dos códigos familiares e sociais é algo difícil, mas saudável.

Quebrar esses códigos e obrigações torna-nos cativos de um plano de vida que não escolhemos para nós. Contudo ao rompê-los, geralmente, torna-nos na ovelha ronhosa da família e marginalizados da sociedade, ainda assim é preferível do que ser um personagem inventado por essa falsa perfeição que define grande parte das famílias.
Nunca aceite coisas como:
- “Esse curso não tem saída!”; - “Se não estudares não serás ninguém.”; - "Fazer 'tal coisa' é uma burrice.”; - “Nesta família somos todos do partido (...), da religião (...) e de (...) clube futebolístico”; - “(...) não podes errar.”; “Não deves confiar em ninguém.”; "Esse homem/essa mulher, não serve para ti."
Cada um destes mandamentos intergeracionais penetra profundamente na nossa personalidade e fica gravado no subconsciente.
Estas premissas não só constituem códigos para nos invalidar, como é necessário e urgente começar a derrubá-las nas nossas próprias mentes e a apagá-las do nosso subconsciente.


Todos, de alguma forma, fomos ou somos cativos dessa rede invisível tecida pela sociedade e pelos mandamentos familiares, herdados muitas vezes de geração em geração, sem os questionar.


Devemos tomar consciência das dinâmicas imperceptíveis que podemos ter herdado e que detêm o nosso crescimento e a nossa felicidade. É preciso entender os mandamentos familiares como um contrato que não assinamos. Podemos assumi-los se nos enriquecem pessoal e emocionalmente, ou podemos simplesmente não aceitá-los, não assumi-los.


Ser família não implica lealdade devota apenas por partilhar do mesmo sangue. Não, se isto nos impõe um destino. Não sermos nós próprios tem consequências e submete-nos a um ciclo infinito de infelicidade.


Desafiar e quebrar os mandamentos do clã familiar é muito mais do que uma obrigação, é uma necessidade. É o direito e o dever de reafirmar a própria integridade pessoal para que a nossa própria vida, identidade e felicidade não sejam comprometidas.


Não abdique da sua felicidade nem de ser quem é, doa a quem doer.
Corte com essas regras, invalide esses códigos, sem medo.


 

PAZ DIVINA

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