SANTO ANTÓNIO

Os meus pais, pessoas muito religiosas, todos os Domingos me faziam sair da cama bem cedo para ir à missa.

No entanto não me lembro de ver imagens de Santos na nossa casa. Sei que existia uma imagem de Nossa senhora, pois todos os anos no mês de Maio lá ia eu procurar jarros, rosas brancas e malmequeres para fazer o altar a Nossa Senhora de Fátima. Mas na maior parte dos estabelecimentos comerciais de sucesso eu via sempre nas prateleiras mais altas ou num outro lugar especial a imagem de Santo António. Embora os meus pais fossem comerciantes, nunca vi esta imagem na nossa loja. Talvez por esse motivo nunca tenha sentido grande devoção por Santos. O primeiro contacto forte foi com São Pedro quando visitei o Vaticano, depois disso muitas vezes Lhe pedi ajuda com o tempo e raramente deixou de me atender. Desta vez quando perdi algo importante e valioso e já sem qualquer esperança de encontrar, de repente lembrei-me de pedir a Santo António. Depois desse milagre muitas outras coisas, em várias situações, Lhe tenho pedido e sempre tenho sido atendida e em muito pouco tempo. Por isso aqui quero deixar mais esta manifestação de gratidão numa questão de saúde de uma criança.

Gratidão Glorioso Santo António!

Se milagres desejais 

Recorrei a Santo António
Vereis fugir o demónio

E as tentações infernais

Recorrei a Santo António
E não falhareis jamais.
Pela Sua Intercessão
Foge a peste, o erro e a morte
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido,

Rompe-se a dura prisão 

E no lugar do furacão
Cede o mar embravecido.

Todos os males humanos
Se moderam, se retiram:
Isto digam os que viram,

Os lusitanos e outros mais.

Recupera-se o perdido

Rompe-se a dura prisão

E no lugar do furacão

Cede o mar embravecido

Pela sua intercessão

Foge a peste, o erro, a morte

O fraco torna-se forte

E torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido

Rompe-se a dura prisão

E no lugar do furacão

Cede o mar embravecido

Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo

Recupera-se o perdido

Rompe-se a dura prisão

E no lugar do furacão

Cede o mar embravecido

Rogai por nós bem-aventurado António

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo