CURA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS SERRA DA ESTRELA


O NÚMERO DE PESSOAS AFETADAS POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NÃO PÁRA DE AUMENTAR

Tuberculose
Asma
Gripe
Alergias
Apneia do sono
Pneumonia
Hipertensão Pulmonar

Se tem uma destas doenças, saiba que há um local em Portugal onde pode curar-se, pelo ar que respira aí mas ainda com acompanhamento de um Terapeuta. 



Para mais informações:

marysil.anjos@gmail.com


“A Génese de uma ideia profilática e terapêutica O Sanatório dos Ferroviários das Penhas da Saúde faz parte da arquitetura sanatorial que surgiu em Portugal nos meados do séc. XIX como consequência do flagelo das doenças do foro respiratório que assolavam uma população laboral que se deslocara para as cidades no seguimento da progressiva industrialização e desenvolvimento do país. Muitos foram os estudos realizados sobre as propriedades dos “ares” da Serra da Estrela tal como o atesta a tese de Rodrigo António Teixeira Guimarães intitulada “O tratamento Climatérico da Tuberculose Pulmonar e a Serra da Estrela” apresentada à Escola Medico Cirúrgica do Porto. Segundo as palavras deste médico: “Escolhendo para objeto da minha dissertação inaugural o tratamento climatérico da tuberculose pulmonar, não me cega a pretensão de vir trazer conhecimentos novos à ciência. Forçado, para concluir o meu curso médico, a apresentar um trabalho sobre um ponto qualquer, decidi-me por este; não por me supor com forças suficientes para o tratar com todo o desenvolvimento que ele requere, mas porque a isso me levaram a sua atualidade e o desejo de chamar a atenção daqueles a quem compete, para assunto de que tanto temos a esperar sob o duplo ponto de vista da humanidade e da nacionalidade – como médicos e como portugueses” (Guimarães, 1887) De facto foram os Doutores Sousa Martins e Serrano, professores da escola médico-cirúrgica de Lisboa, os impulsionadores do interesse pelos aspetos curativos da Serra da Estrela. A Sociedade de Geografia de Lisboa organizou, em Agosto de 1881, uma expedição à Serra da Estrela por iniciativa destes dois médicos. De facto, na sua dissertação, Guimarães especifica: “Do confronto que no fim da primeira parte do presente trabalho estabeleci entre os três grupos a que entendi dever reduzir os climas tuberculoterápicos, resultou, que os alpinos eram os únicos de que era lícito esperar a cura da tuberculose pulmonar./Convencidos disto mesmo, ocorreu a dois distintíssimos professores da Escola Médico-cirúrgica de Lisboa - os Drs. Souza Martins e Serrano – aproveitar 1 qualquer das montanhas portuguesas para nela se edificar um sanatório, à semelhança dos que se encontram em outros países, evitando assim, sem prejuízo para os doentes, os grandes e dispendiosos deslocamentos a que seriam obrigados, se necessitassem recorrer à habitação nesses climas./Para este fim, apresentou-se-lhes como a mais adequada, atenta a sua altitude, a serra da estrela, e para ela voltaram as suas atenções.” (Guimarães, 1887) Na Expedição Científica à Serra da Estrela o Dr. Souza Martins esteve presente e dela resultam vários relatórios, que surgiram compilados num livro intitulado “Quatro Dias na Serra da Estrela”, da autoria de Emídio Navarro (Monteiro, 2009). O Dr. Souza Martins defendia a importância da criação de sanatórios na Serra da Estrela.”

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